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Faculdade de Medicina
7º Congresso de Extensão Universitária da UNESP :::
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Trabalho N.º 09929
Autor: FAGNER ANGELO DA SILVA E OLIVERA
Categoria: Pôster
Título: ANÁLISE DAS UNIDADES DE OBSERVAÇÃO DE BIOCONTROLE DA MURCHA DE FUSARIUM EM MARACUJÁ: UMA ATIVIDADE DE EXTENSÃO RURAL DO GRUPO GUATAMBU DA UNESP ILHA SOLTEIRA.
Tema: Agrária / Veterinária
Resumo: Introdução
As doenças e pragas provocam prejuízos e limitam a expansão e a produtividade dos cultivos de maracujazeiro-azedo e doce no país (JUNQUEIRA et al., 2005). A utilização de biocontrole pode se constituir em uma estratégia importante para contornar estes problemas, sem afetar o meio ambiente.
Diante de relatos de morte de plantas de maracujá, pelos produtores assentados, foi proposto aos mesmos a implantação de unidades de observação, visando o controle da doença com o uso de biofungicida.
Objetivo
Avaliar a eficiência de biofungicida no controle da murcha de Fusarium sp. em cultura de maracujazeiro, em dois lotes do Assentamento Estrela da Ilha , em Ilha Solteira (SP).
Metodologia
Utilizou-se um kit de controle biológico de doenças de solo, com um frasco de Trichodermil SC® (1 l) e dois sachês (10 g cada) de Trichodermil SP®, ambos com conídios do fungo Trichoderma harzianum. A multiplicação dos inóculos seguiu método recomendado pela Embrapa (MARQUES et al., 2007). Na produção das mudas utilizou-se sacos plásticos pretos perfurados com 1,5 dm3 de substrato comercial, com adição do arroz inoculado e as sementes a 1cm de profundidade. Metade das mudas ficou sem inoculação, como tratamento controle.
Em um dos lotes , em 24/11/2012, foram plantadas 80 mudas de maracujá azedo, sendo 50 tratadas com Trichoderma harzianum e 30 mudas sem tratamento. Conforme orientações do fabricante aplicou-se Trichodermil SC® com bomba costal, na dosagem de 30 mL do produto comercial em 2 L de água. Foram feitas apenas duas aplicações, pois as mudas morreram.
No outro lote o plantio ocorreu em 28/11/2012, seguindo os mesmos procedimentos da área anterior. Foram plantadas 20 mudas tratadas com Trichodermil SC® e 10 sem tratamento. Também seguiu-se as orientações do fabricante, aplicando-se 6ml de Trichodermil SC® na área. A primeira aplicação foi feita no dia 15 de dezembro de 2012, repetindo-se mensalmente até julho 2013.
Resultados
No primeiro lote, as plantas desenvolveram-se bem durante 20 dias, sem apresentar nenhum sintoma de Murcha de Fusarium. Em seguida notou-se algumas plantas com a parte aérea murcha e, aos 60 dias após transplante, o tratamento foi interrompido, com a morte de quase todas as mudas.
No segundo lote, no início, cerca de 20% morreram (especialmente as não tratadas), sendo substituídas por mudas tratadas. Neste caso as aplicações de Trichodermil SC continuaram até julho de 2013, com sobrevivência da maioria das mudas tratadas.
Produtos biológicos são sensíveis aos fatores ambientais e de solo (FISHER et al., 2010) que podem ter interferido na colonização do fungo no solo e no estabelecimento de antagonismo com o fungo causador da doença, ocasionando a falta de controle em uma unidade de observação e a eficiência apenas parcial na outra.
Palavras Chave: fungo de solo controle biológico extensão universitária assentamento rural
N.º Autores: 2
  MONTEIRO, ÉTTORE SANTIAGO ZALINELO
OUTRAS - Outras instituições não elencadas
  SANT´ANA, ANTONIO LÁZARO
OUTRAS - Outras instituições não elencadas
  SAITO, ERICK HIROKI
OUTRAS - Outras instituições não elencadas
 
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